Viabilidade econômica da compostagem do lodo de esgoto para uso agrícola

Autores

  • Roseli Visentin Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP - Botucatu
  • Caroline Mateus Universidade Estadual Paulista - UNESP
  • Maura Esperancini
  • Roberto Villas Boas

DOI:

https://doi.org/10.14295/holos.v20i2.12372

Palavras-chave:

Adubação orgânica. Lodo de esgoto. Tratamento de efluentes.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade econômica da compostagem do lodo de esgoto misturado a duas fontes de carbono: bagaço de cana-de-açúcar ou casca de eucalipto para produção de fertilizante orgânico em escala comercial na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no município de Botucatu – São Paulo. A análise econômica foi realizada com acompanhamento do processo de compostagem, coleta de dados e elaboração de fluxos de caixa dos quais se extraíram os indicadores: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Payback descontado (PBD) e Relação Benefício Custo (B/C), os quais permitiram concluir que a alternativa econômica mais viável foi a que utilizou bagaço de cana-de-açúcar, tendo como receita a comercialização do fertilizante orgânico e como benefício, a economia de custos com transporte e disposição do lodo de esgoto em aterro sanitário.

Biografia do Autor

Roseli Visentin, Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP - Botucatu

Economista formada pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Botucatu (1983), tendo experiência na área de Economia com ênfase em seguros e planejamento. Mestre pelo Programa de Energia na Agricultura na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil. Atua na área de avaliação econômica e logística de compostagem de lodo de esgoto e projeto que trata do licenciamento de pátio de compostagem da Faculdade de Ciências Agronômicas, junto a órgãos oficiais federais, estaduais e municipais.

Caroline Mateus, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP - Ilha Solteira), Mestrado em Agronomia pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia / Produção Vegetal da UNESP - Jaboticabal, Doutorado em Agronomia pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia / Horticultura / Produção Vegetal da UNESP - Botucatu e Pós-doutorado em Agronomia pelo Departamento de Solos e Recursos Ambientais da UNESP - Botucatu. Atua principalmente nas seguintes áreas: floricultura e plantas ornamentais; paisagismo; gramados ornamentais e esportivos; nutrição e adubação de plantas; compostagem.

Maura Esperancini

Possui graduação em Engenharia Agronômica (1986) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), mestrado em Economia Aplicada (1991) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), doutorado em Economia, Área de Concentração Teoria Econômica (1999) pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), e livre docência (2006) pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (FCA/UNESP). Atualmente é Professor Adjunto-III da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento rural, e análise econômica de sistemas produtivos agrícolas.

Roberto Villas Boas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1984), mestrado em Ciências Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (1990) e doutorado em Ciências Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (1995). Atualmente é professor Titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertirrigação, atuando principalmente nos seguintes temas: fertirrigação, nitrogênio, composto orgânico, pimentão e produção.

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Publicado

2020-03-08

Como Citar

Visentin, R., Mateus, C., Esperancini, M., & Villas Boas, R. (2020). Viabilidade econômica da compostagem do lodo de esgoto para uso agrícola. Holos Environment, 20(2), 152–167. https://doi.org/10.14295/holos.v20i2.12372

Edição

Seção

Artigos