PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE COMPOSTOS DE LIXO E A SUA QUALIDADE COMO FERTILIZANTE ORGÂNICO

Autores

  • Fabio Cesar da Silva Embrapa Informática Agropecuária - Unicamp, Campians-SP
  • José Carlos Chitolina Escola de Engenharia de Piracicaba FUMEP
  • Serafim Daniel Ballestero Universidade de Taubaté
  • Soraya Despina Santos Voigtel Empresa Faber Serviço Ltda
  • José Roberto Baulio de Melo Usina de Processamento de Lixo – URBAM

DOI:

https://doi.org/10.14295/holos.v5i2.317

Palavras-chave:

Compostagem. Resíduos sólidos urbanos. Saneamento ambiental. Metais pesados. Agricultura

Resumo

A compostagem do lixo orgânico realizado de maneira correta apresenta ganhos reais à sociedade e benefícios incontestáveis para o gerenciamento público de resíduos sólidos no município. Os sistemas FABER-AMBRA® de pré-tratamento de resíduos sólidos domiciliares e DANO de compostagem de resíduo orgânico foram comparados, em termos de qualidade dos compostos orgânicos gerados para uso na agricultura. O sistema DANO utiliza um cilindro rotativo para acelerar a taxa inicial de compostagem e está sendo aplicado nas cidades de São José dos Campos e de São Paulo (Vila Leopoldina). Os materiais permanecem dentro dos bioestabilizadores por dois a três dias com velocidade de rotação superior a 1,5 rpm. O produto resultante é chamado de pré-composto e não possui qualidade suficiente para uso agrícola “in natura”, devido a sua maturação incompleta e à carga patogênica elevada. Portanto, torna-se necessário terminar a compostagem em leiras, mantendo esses materiais nos pátios para atingir o nível de maturação aceitável para fins agrícolas. Na unidade de Vila Leopoldina, utiliza-se o processo DANO modificado com aumento na velocidade ou com menor período de permanência do material orgânico nos bioestabilizadores, necessitando assim, de um maior tempo nos pátios, para a maturação. O material bioestabilizado produzido pelo sistema FABER-AMBRA®, em São Sebastião-SP, com seis a nove meses de maturação, tem as características de maturidade adequadas para reduzir o volume e a carga orgânica e, conseqüentemente, aumentar a vida útil do aterro, possuindo, no entanto, teores de metais pesados altos para serem utilizados como fertilizantes orgânicos a serem aplicados na agricultura.

Downloads

Publicado

2005-06-04

Como Citar

Silva, F. C. da, Chitolina, J. C., Ballestero, S. D., Voigtel, S. D. S., & Melo, J. R. B. de. (2005). PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE COMPOSTOS DE LIXO E A SUA QUALIDADE COMO FERTILIZANTE ORGÂNICO. Holos Environment, 5(2), 121–136. https://doi.org/10.14295/holos.v5i2.317

Edição

Seção

Artigos